Bom, para quem não sabe o Aikido, não tem competição com parceiros, na nossa caminhada no dojo, passamos por etapas de aprendizagem e avaliação. As nossas primeiras avaliações é chamado de exame de lista, temos 03 exames de listas até fazermos a avaliação para a mudança de faixa. Vou deixar aqui a minha experiência no exame de primeira lista que me submeti recentemente, na última quinta-feira dia 22/04/2010. Como citei anteriormente, a competição ela ocorre conosco, esta prática é denominada Masakatsu Agatsu, ou seja a Verdadeira Vitória é a Vitória sobre si Mesmo.
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Bom, assim foi o que aconteceu neste dia, apesar do nosso Sensei ter nos avisado publicamente da avaliação (parece que foi pior) em vez estar "preparado" o que aconteceu foi o contrário. Quando o nosso Sensei conclamou os graduados para comporem a "mesa" para avaliação até aí estava crente que estaria pronto. Começou a avaliação e o nosso Sensei começou a pedir para fazer demonstrações do meu conhecimento, comecei e até aí tudo bem, só que com o passar do tempo as coisas começaram a ficar difíceis para mim, até que simplesmente "esqueci" ou " deu um branco" em uma técnica simples ushiro kemi, comecei a perceber então que tinha algo meio estranho acontecendo comigo, já estava bem cansado(pois tivemos aula normal antes da avaliação) e o cansaço ia piorando a cada técnica, percebia que algumas técnicas e taisabaki já estavam saindo mais ou menos, percebi realmente que algo errado estava acontecendo comigo, não era a primeira vez que era avaliado em minha vida o que se passava afinal? já ensinei em faculdades, faço palestras em eventos, mas o que estava pegando afinal de contas? O nosso Sensei até que buscava me descontrair, soltando umas piadinhas vez em quando, mas, fui percebendo que estava me aproximando do meu limite de ficar na posição ereta, o cansaço era por demais evidente, me esforcei ao máximo naquele momento, faltava poucas técnicas para terminar minha avaliação, mas enfim algo maior do que o meu racional e conciente foram superando a minha vontade de continuar, o nosso Sensei já tinha me indagado anteriormente se eu queria continuar a avaliação e afirmei que sim; fiz mais umas técnicas e fui percebendo que meu corpo estava no limiar de me deixar em pé, uma leve tontura começou a permear a minha conciência, até que percebi que chegou o meu limite conciente, só então pedi para parar a avaliação, pois a minha contiunação me levaria literalmente ao chão. Enfim, fui vencido, fui conduzido ao tatame da sala ao lado e lá fique me refazendo da minha rica esperiência que me levaria a várias observações e conclusões. Como é visível não conclui o meu exame, logo não tive aprovação neste primeiro momento. Após as considerações ouvi do meu Sensei o que tinha me derrotado e as explicações foram as seguintes: Eu estava tenso, eu simplesmente fui ficando tenso durante o meu exame e não tive conciência disto, segundo o meu Sensei, simplesmente não estava respirando, respirando corretamente, uma coisa tão simples e natural, mas eu não estava fazendo, como não estava respirando corretamente, foi baixando meu nível de oxigênio no meu corpo e por consequência disto, fui cansando até o limiar da exaustão, isto mesmo, cheguei no limite da exaustão. Quem diria, um local simples, fazendo atividade que faço há quase um ano, junto de colegas, fui ao meu limite conciente de perder a conciência. A experiência foi um tanto árdua, mas árduo ainda é observar quanto tenho que aprender e comprender a elaborar coisas tão simples como respirar bem em momentos de difilculdades, é estar presente na experiência consigo mesmo, conectado com o universo em todos os momentos de nossas vidas, não importa o nível de dificuldade que estamos passando, mas jamais deveremos perder o centro, o centro de nossas vidas.
Se eu fosse escrever todas as reflexões que me vem a mente agora iria ser um grande monólogo, por isto, simplificando a minha experiência neste meu primeiro exame de primeira lista, é que temos em nossa vidas a maior competição para vivenciar, é vencer a nós mesmo a cada instante de nossa experiência, sabemos que nem sempres seremos vencedores, mas precisamo manter o espírito de Samurai e lutar e lutar até que um dia possamos olhar para trás e observar que as nossas lutas, vitórias e derrotas eram travadas sobre nós mesmos, não há inimigo algum lá fora para ser vencido, há um grande ego aqui dentro que tenta impor limites ao que é ilimitado, então nossas lutas é fundir o ego ao nosso próprio universo e em harmonia, integrar esta harmonia a hormonia do universo. Para todos, boa sorte e muito trabalho para os seus próximos exames de listas ou de faixas, inclusive para mim mesmo.
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Bom, assim foi o que aconteceu neste dia, apesar do nosso Sensei ter nos avisado publicamente da avaliação (parece que foi pior) em vez estar "preparado" o que aconteceu foi o contrário. Quando o nosso Sensei conclamou os graduados para comporem a "mesa" para avaliação até aí estava crente que estaria pronto. Começou a avaliação e o nosso Sensei começou a pedir para fazer demonstrações do meu conhecimento, comecei e até aí tudo bem, só que com o passar do tempo as coisas começaram a ficar difíceis para mim, até que simplesmente "esqueci" ou " deu um branco" em uma técnica simples ushiro kemi, comecei a perceber então que tinha algo meio estranho acontecendo comigo, já estava bem cansado(pois tivemos aula normal antes da avaliação) e o cansaço ia piorando a cada técnica, percebia que algumas técnicas e taisabaki já estavam saindo mais ou menos, percebi realmente que algo errado estava acontecendo comigo, não era a primeira vez que era avaliado em minha vida o que se passava afinal? já ensinei em faculdades, faço palestras em eventos, mas o que estava pegando afinal de contas? O nosso Sensei até que buscava me descontrair, soltando umas piadinhas vez em quando, mas, fui percebendo que estava me aproximando do meu limite de ficar na posição ereta, o cansaço era por demais evidente, me esforcei ao máximo naquele momento, faltava poucas técnicas para terminar minha avaliação, mas enfim algo maior do que o meu racional e conciente foram superando a minha vontade de continuar, o nosso Sensei já tinha me indagado anteriormente se eu queria continuar a avaliação e afirmei que sim; fiz mais umas técnicas e fui percebendo que meu corpo estava no limiar de me deixar em pé, uma leve tontura começou a permear a minha conciência, até que percebi que chegou o meu limite conciente, só então pedi para parar a avaliação, pois a minha contiunação me levaria literalmente ao chão. Enfim, fui vencido, fui conduzido ao tatame da sala ao lado e lá fique me refazendo da minha rica esperiência que me levaria a várias observações e conclusões. Como é visível não conclui o meu exame, logo não tive aprovação neste primeiro momento. Após as considerações ouvi do meu Sensei o que tinha me derrotado e as explicações foram as seguintes: Eu estava tenso, eu simplesmente fui ficando tenso durante o meu exame e não tive conciência disto, segundo o meu Sensei, simplesmente não estava respirando, respirando corretamente, uma coisa tão simples e natural, mas eu não estava fazendo, como não estava respirando corretamente, foi baixando meu nível de oxigênio no meu corpo e por consequência disto, fui cansando até o limiar da exaustão, isto mesmo, cheguei no limite da exaustão. Quem diria, um local simples, fazendo atividade que faço há quase um ano, junto de colegas, fui ao meu limite conciente de perder a conciência. A experiência foi um tanto árdua, mas árduo ainda é observar quanto tenho que aprender e comprender a elaborar coisas tão simples como respirar bem em momentos de difilculdades, é estar presente na experiência consigo mesmo, conectado com o universo em todos os momentos de nossas vidas, não importa o nível de dificuldade que estamos passando, mas jamais deveremos perder o centro, o centro de nossas vidas.
Se eu fosse escrever todas as reflexões que me vem a mente agora iria ser um grande monólogo, por isto, simplificando a minha experiência neste meu primeiro exame de primeira lista, é que temos em nossa vidas a maior competição para vivenciar, é vencer a nós mesmo a cada instante de nossa experiência, sabemos que nem sempres seremos vencedores, mas precisamo manter o espírito de Samurai e lutar e lutar até que um dia possamos olhar para trás e observar que as nossas lutas, vitórias e derrotas eram travadas sobre nós mesmos, não há inimigo algum lá fora para ser vencido, há um grande ego aqui dentro que tenta impor limites ao que é ilimitado, então nossas lutas é fundir o ego ao nosso próprio universo e em harmonia, integrar esta harmonia a hormonia do universo. Para todos, boa sorte e muito trabalho para os seus próximos exames de listas ou de faixas, inclusive para mim mesmo.
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